Introdução: Aula Nota 10
Introdução: Aula Nota 10 é o tema deste artigo.
Naturalmente vamos começa este pela parte introdutória. Simples assim.
Doug Lemov dirigiu a Uncommon Schools, atualmente dirige a equipe Teach Like a Champion.
Exerceu o cargo de vice-presidente financeiro no State University of New York Charter Schools Institute.
Foi diretor da charter School Academy of the Pacific Rim, em Boston.
É autor do livro Aula Nota 10.
Aula Nota 10: Introdução
Na obra ele coloca o educar como uma arte:
“O bom ensino é uma arte. Em outros tipos de arte – pintura, escultura, literatura –, os grandes mestres aproveitam sua proficiência com ferramentas básicas para transformar os materiais mais brutos (pedra, papel, tinta) em patrimônios mais valiosos da sociedade. Essa alquimia é ainda mais impressionante porque as ferramentas geralmente parecem banais para outras pessoas. Quem olharia para um cinzel, um macete e uma lima e os imaginaria produzindo o Davi, de Michelangelo?”
Veja o sumário do livro de Lemov.
Aula Nota 10
O autor fala como vamos aprimorando esta habilidade de ensinar:
“A grandiosidade da arte reside no domínio e na aplicação de habilidades fundamentais aprendidas por meio do estudo diligente – “destreza”, se você preferir. Você aprende a bater no cinzel com um macete e refina essa habilidade com o tempo, aprendendo sobre o melhor ângulo para a batida e a firmeza com que deve segurá-lo. Muito mais importante do que qualquer teoria é sua proficiência com o cinzel. É bem verdade que nem todo aquele que aprende a usar um cinzel irá criar um Davi, mas, ao mesmo tempo, aquele que não dominar a ferramenta não conseguirá fazer mais do que algumas marcas na pedra”.
O professor tem que saber usar suas ferramentas:
“Todo artista – incluindo os professores – é um artesão cuja tarefa é estudar um conjunto de ferramentas e decifrar os segredos do seu uso”.
Além disso, o professor tem que conhecer as suas ferramentas:
“Quanto mais você entender um cinzel, mais ele o guiará até descobrir o que pode ser feito. Ao arredondar um contorno com uma suavidade inesperada, o cinzel faz você perceber subitamente que é possível acrescentar detalhes a uma expressão facial, mais tensão aos músculos da
gura que está esculpindo. O domínio do uso das ferramentas não apenas permite a criação, ele a informa. Esse processo está longe de ser glamoroso; a vida de um artista é, na verdade, a vida de um negociante,
caracterizada por calos e poeira de pedra, exigindo empenho e humildade, mas suas recompensas são imensas. É o trabalho de uma vida digna”.
Os bons professores os exemplos
Afinal, os bons professores tem habilidades em comum, qual seja: “O que descobri foi que, embora cada professor excelente seja único, suas habilidades de ensino, como grupo, tinham elementos comuns”.
Ele começou a elencar o que esses bons professores faziam, para se considerados bons.
Enfim, o bom professor tinha uma boa caixa de ferramentas e sabia usá-la.
O objetivo do livro é:
“Se você é um professor que está iniciando seu estudo da arte de ensinar, meu objetivo é ajudá-lo a se tornar um desses educadores que, durante uma longa e destacada carreira, libertam o talento e as
habilidades latentes nos alunos, independentemente do número de tentativas anteriores malsucedidas”.
A pretensão nem é de imediatismo, mas, segundo Lemov diz, “Meu trabalho não foi inventar as ferramentas que descrevo aqui, mas explicar como outras pessoas as utilizam e o que as torna efetivas”.
Para ajudar ele nominou as étnicas: “Isso significou dar nome a técnicas com o intuito de ajudar a criar um vocabulário comum com o qual se pode analisar e discutir a sala de aula”.
O trabalho foi pensado com o objetivo de: “Precisam de um vocabulário compartilhado suficientemente minucioso para permitir uma análise abrangente dos eventos que acontecem em uma sala de aula”.
Confira sobre a obra de Doug Lemov.
Técnicas aplicáveis, concretas e especificas
Na introdução: Aula Nota 10, Doug disse que sempre nas suas formações e momentos formativos, pessoais e coletivos adquiria novas ideias importantes, mas, ele precisava sistematizar isto.
Sempre mantinha um padrão alto, e pedia isso aos professores, dizendo: “Tenha altas expectativas em relação a seus alunos”.
Outra técnica e noção importante é de dar orientações parado: “Mostre que a sua orientação é importante. Fique parado”.
Ele propunha que as coisas explicadas ficassem o mais claro possível: “[…] descrever as técnicas dos professores excelentes de maneira aplicável, específica e concreta”.
Ele deixa claro a distinção entre estratégia e técnica, afinal, a primeira é geral e a segunda específica: “[…] porque para mim uma estratégia é uma abordagem generalizada que informa decisões, enquanto um técnica é uma coisa que você diz ou faz de uma maneira específica”.
Afinal, as técnicas podem ser aprimoradas: “E, como uma técnica é uma ação, quanto mais você praticar, melhor se tornará”.
Ou seja, pensar (estratégia), não vai melhorar a sua ação (técnica). “Pensar cem vezes na sua decisão de correr o mais rápido possível desde o começo da pista não vai melhorar seu desempenho, mas praticar 100 corridas com a posição certa do corpo vai”. Simples assim!
Definindo o que funciona – Introdução: Aula Nota 10
Para planejar o livro ele seguiu a lógica de atender os menos desfavorecidos. “Procurei indivíduos e escolas que, nos gráficos da pobreza, eram ‘pontos fora da curva'”.
Com a aplicação das técnicas os resultados foram exemplares, afinal. “[…] conseguiram dobro de alunos aprovados… ou até quatro vezes o número de alunos aprovados”.
Embora os resultados podem não retratar a realidade, no entanto, é uma amostragem: “As notas nos testes, é claro, são uma medida imperfeita. Elas nos contam muito, e geralmente são mais bem utilizadas para gerar e testar hipóteses”.
Pedra Angular
Nesta parte foi selecionado vários vídeos: “O conjunto desses vídeos mostra como as peças se encaixam e ajuda a equilibrar a inevitável distorção de ver apenas uma técnica com um foco acentuado”.
O planejamento
Ele conta que até Picasso fazia esboço da sua arte, ou seja, planejava.
Sem sombras de dúvidas o livro é uma ferramenta. “Este livro é sobre as ferramentas do ofício de ensinar, e espero que seja útil para os professores, onde quer que estejam”.
O livro é voltado as escolas públicas, sobretudo, das periferias.
Afinal, é por meio da educação conseguiremos um sociedade mais igualitária.
“O preço do fracasso nas escolas que atendem alunos que se encontram no lado
errado da desigualdade de privilégios é frequentemente alto, e os
desafios, significativos”.
Nesta dinâmica a função do professor é: “ajuda, inspira, motiva e transforma”.
O livro é fundamentado em: “Usei a filosofia de Jim Collins em Empresas feitas para vencer e Feitas
para durar: o que separa o ótimo do bom é mais relevante do que o que descreve a mera competência”.
Precisamos usar a ferramenta de forma correta, afinal, “O ensino é a melhor e mais importante tarefa em nossa sociedade”.
A arte de usas as técnicas
As técnicas não são nada de novo ou até mesmo excepcional, no entanto, “Mas, se usadas bem e com responsabilidade, produzem um resultado que certamente compensa sua aparência humilde.”
Este foi apenas um trabalho introdutório, a seguir, neste mesmo site você encontrará outras abordagens deste tema.
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