Semana Santa

Semana Santa, portanto, é o ápice da comemoração da fé cristã de modo especial para cristãos e católicos.

Neste ano (2023) a Páscoa será celebrada no dia 09 de abril.

A Semana Santa tem início com a celebração do Domingo de Ramos e encerra com o Domingo de Páscoa.

Esta semana, portanto, rememora o momento em que Jesus Cristo, a mais de dois mil anos em Jerusalém, foi crucificado em favor da humanidade.

Contexto da Semana Santa

No próximo domingo (02) todas as igrejas católicas do mundo celebram o Domingo de Ramos, festa móvel que antecede a Páscoa.

Portanto, a celebração de Ramos relembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Como diz o cântico. “Hosana ao Filho de Davi! Hosana nas alturas!”.

O domingo de Ramos é a abertura da semana santa.

Esta semana é marcada por Via-Sacra, contemplações das 7 dores de Maria, encenação das paixões, adoração ao Santíssimo Sacramento, dentre outras meditações de paixão, morte e ressurreição de Cristo.

Normalmente na quarta-feira à noite ou na quinta de manhã as dioceses celebram a missa dos santos óleos, ou seja, missa do crisma.

Na celebração do crisma ou dos óleos o bispo diocesano abençoa os óleos a serem usados nos sacramentos dos batismos, crisma e unção dos enfermos.

Também na missa dos santos óleos é o momento da renovação das promessas sacerdotais, onde os padres renovam a missão de Cristo, Sacerdote, Profeta e Rei, conduzindo o povo de Deus a vida eterna.

O Tríduo Pascal marca o término da quaresma e início das festividades da Páscoa cristã.

O Tríduo Pascal

Sobretudo, o tríduo pascal é uma celebração subdividida em três momentos, quinta, sexta e sábado santo.

Em primeiro lugar, o tríduo inicia com a a quinta-feira santa.

A grande despedida de Jesus se inicia com o gesto do lava-pés, desse modo, Cristo torna-se Servo da humanidade.

Assim sendo.

“Levantou-se da mesa, tirou a suas vestes e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água na bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e enxugá-los” (João 13, 6-7).

Nesta ocasião também se celebra a instituição da eucaristia.

“E quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoou-o, o partir, e o deu a seus discípulos dizendo: ‘Tomai e comei este é meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: ‘Tomai todos e bebei”‘. (Mateus 26, 26-27).

A paixão

O Segundo Momento, portanto, é a Sexta-feira da Paixão.

Depois da ceia santa, Jesus experimenta o maior sacrifício de amor, a via crucis, Paixão e Morte do Senhor.

Neste dia a igreja contempla Jesus na Cruz, sua dor e seu abandono “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonastes” (Salmo 21).

A entrega de Cristo foi completa até as últimas consequências em prol da humanidade.

“E houve trevas por toda a terra, do meio do dia até às três da tarde. Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em voz alta ‘Eloi, Eloi, lamá, sabactâni, que significa : Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonastes” (Marcos 15, 33-34).

A ressurreição

O Terceiro Momento, portanto, o Sábado Santo marca o fim do silêncio e da espera da ressurreição.

Na Vigília Pascal antecipamos a vitória de Cristo sobre a morte expressa na Páscoa definitiva.

O Sábado Santo encerra o tríduo sacro que perpassa pela celebração do Lava pés e instituição da eucaristia (quinta-feira), adoração da Cruz (sexta-feira) e a espera da ressurreição da vigília pascal (sábado).

A Páscoa

Antes de tudo, dia 09, comemora-se o Domingo de Páscoa, onde os cristãos, comemoram a ressurreição de Cristo após o terceiro dia no sepulcro, festa que sintetiza a fé e a essência da fé cristã.

Abaixo a passagem do evangelho de João que fundamenta a fé cristã: a ressurreição de Cristo.

“No primeiro dia da semana, bem cedo, estando ainda escuro, Maria Madalena chegou ao sepulcro e viu que a pedra da entrada tinha sido removida.

Então correu ao encontro de Simão Pedro e outro discípulo, aquele a quem Jesus amava, e disse.

‘Tiraram o Senhor do Sepulcro e não sabemos onde colocaram!’

Pedro e outros discípulos saíram e foram para o sepulcro.

Os dois corriam, mas, o outro discípulo foi mais rápido que Pedro e chegou primeiro ao sepulcro.

Ele se curvou e olhou para dentro, viu as faixas de linho ali, mas não entrou.

A seguir, Simão Pedro, que vinha atrás dele, chegou, entrou no sepulcro e viu as faixas de linho.

Bem como o lenço que estivesse sobre a cabeça de Jesus.

Ele estava dobrado à parte, separado de faixas de linho.

Depois o outro discípulo, que chegara primeiro aos sepulcro, também entrou. Ele viu e creu.

(Eles ainda não haviam compreendido que, conforme a Escritura, era necessário que Jesus ressuscitasse dos mortos).